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Gênero e Profissão Farmacêutica em São Paulo: a trajetória de duas farmacêuticas ituanas

Isabella Bonaventura de Oliveira [vídeo]

Aula conduzida pela Ms. Isabella Bonaventura de Oliveira, o tema central foi “Gênero e Profissão Farmacêutica em São Paulo: a trajetória de duas farmacêuticas ituanas (1895 -1917)”. Isabella é Mestre em História Social pelo PPGHS-USP e Bacharela em História pela Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Atualmente é doutoranda do PPGHS-USP, estudando os caminhos e controvérsias que envolveram a legitimação da farmacologia como campo de estudo médico. É autora do livro Profissão Farmacêutica em São Paulo: prática científica, ensino e gênero, 1895-1917, da editora Fiocruz, 2020.

 

 


​​​​​​​​​​​​​​A abdicação consciente da gestão das nossas diferenças, o exemplo da Covid-19 

Márcia Regina Barros da Silva [artigo]

A pandemia de Covid-19 trouxe para discussão das tecnociências muitas portas de entrada, a maioria delas ainda apenas entreabertas, já que se trata de um tema de materialidades diversas, ainda em construção, e de poucas certezas. O debate em torno da adoção de medidas restritivas, tão discutido no início da pandemia, como é possível acompanhar pelos principais jornais e outros canais de comunicação, das mídias televisivas e sociais, coletivas de imprensa de autoridades médicas, políticas e semelhantes, permitiu divulgar algumas prédicas da epidemiologia como apelo para configurar o controle administrativo mais efetivo dos aparelhos de estado, com vistas a possível diminuição da disseminação do vírus. Continuar lendo

A abdicação consciente da gestão das nossas diferenças, o exemplo da Covid-19. Márcia Regina Barros da Silva. Boletim ESOCITE.BR CTS em Foco, n. 1, out.-dez., 2020, p. 22-26. ​​​​​​​

 

 


Livro: Profissão Farmacêutica em São Paulo: prática científica, ensino e gênero, 1895-1917

Isabella Bonaventura [vídeo de lançamento]

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Marcella Vieira/ Editora Fiocruz

A importância do papel das mulheres para a institucionalização da profissão farmacêutica no início do século 20. Essa é uma das principais premissas levantadas pela historiadora Isabella Bonaventura em Profissão Farmacêutica em São Paulo: prática científica, ensino e gênero, 1895-1917. O título, que integra a coleção História e Saúde, será lançado pela Editora Fiocruz nesta quarta-feira (9/12), e estará disponível nos formatos impresso - via Livraria Virtual da Editora - e digital, por meio da plataforma SciELO Livros Continuar lendo

 

 


Em qual coletivo você quer sobreviver? Pensando com Foucault e Latour

Márcia Regina Barros da Silva [artigo]

 

É bem conhecida a análise de Michel de Foucault sobre as transformações nas técnicas e tecnologias disciplinares, da soberania nas sociedades sob o poder monárquico ao biopoder de meados do século XVIII. As transformações apontadas pelo autor são discutidas extensamente em vários de seus trabalhos, porém no mais recente livro traduzido para o português, Em defesa da sociedade, que reproduz curso realizado entre 1975 e 1976, se vê a atualidade pública e acadêmica de Foucault. O objetivo final do curso foi apontar, a partir do que ele chama de ‘teoria da guerra’, o desenvolvimento do racismo e do fascismo nas relações de força que atuam nas sociedades. continuar lendo

 


O Laboratório e a República

Márcia Regina Barros da Silva [vídeo]

 

A professora Márcia Regina Barros da Silva fala com Rodrigo Simon sobre o livro O Laboratório e a República: saúde pública, ensino médico e produção de conhecimento em São Paulo (1891-1933). Resultado da tese de doutoramento de Márcia, que é professora do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, o livro relata a pesquisa sobre a investigação a respeito das diversas instituições que contribuíram para a construção da Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo (atual Faculdade de Medicina da USP). Embora instituída em 1891, a Faculdade só passou a funcionar efetivamente em 1913.

 

 


Memória do Saber: Arnaldo Vieira de Carvalho

Maria Amélia Mascarenhas Dantes [vídeo]

 

A professora Maria Amélia Mascarenhas Dantes fala com Rodrigo Simon sobre o livro Memória do Saber: Arnaldo Vieira de Carvalho. No livro, lançado pela editora da Fundação Miguel de Cervantes, Maria Amélia Dantas, que é professora do Departamento de História da FFLCH/USP, amplia o conhecimento sobre a carreira do médico Arnaldo Vieira de Carvalho (1867- 1920), fundador da atual Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

 

 


"A Economia Antiga é um Campo de Batalha": história social de uma controvérsia erudita

Miguel Soares Palmeira [artigo]

 

Resumo: Este trabalho propõe revisitar um debate que os praticantes da classical scholarship consideram especialmente significativo em sua área de atuação: as discussões travadas na segunda metade do século XX sobre a natureza da economia greco-romana antiga e sobre as formas adequadas de abordá-la. Estruturado em torno de pares de opostos teóricos (“primitivistas” versus “modernistas”, oposição principal que se desdobra em uma série de antagonismos homólogos), o debate é sucessivamente invocado pelos debatedores como armadilha conceitual, como obstáculo ao avanço das pesquisas de história econômica antiga. Em diálogo com a literatura sobre controvérsias científicas e filosóficas, analisam-se aqui os expedientes que imprimem ao debate uma sócio-lógica própria e instauram as condições de sua reprodução. Argumentarei que a fixação de uma dicotomia fundadora opera como elemento catalisador da “controvérsia do oikos” econdena toda e qualquer tentativa expressa de superação da dicotomia a uma assimilação ritual a uma das partes “originárias” da disputa. Os dados para análise serão construídos pelo exame de textos publicados de historiografia econômica referente à Antiguidade Clássica e de cartas trocadas entre os debatedores.